passa os dias e fico pensando,
como vão se lembrar de mim,
será que será como uma bela rosa,
ou uma outra flor qualquer,
ou lembraram de mim pelos espinhos,
os ferimentos que deixei,
gostaria muito de que lembrassem de mim,
pelos meus escritos,
pelas boas obras e as conquistas que tive,
o legado deixado através dos filhos,
do trabalho e dos netos,
e das coisas marcantes,
das amizades, ensinos,
de tudo de foi dito,
pela garra que tive,
e pela vontade de viver que,
foi primordial,
não quero ser ter ou parece,
quero sim ser lembrado,
por tentar e não desistir nunca,
de ter tudo que sempre quis,
e pela mulher que fui,
muitas vezes rabujenta,
perfeitinha (nenhum pouquinho)
e que amava viver rodeada de criança,
de amigos,
uma mulher que encantava,
sorria muito,
e que se chateava sempre,
mais que não guardava rancor até do pior inimigo,
(e que tive muitos ao longo da jornada)
mais eles que me perdoem,
sou mais eu sempre,
do jeito simples e terno que sempre tratei a todos,
e de como te amei,
te amei como um garoto,
te amei como homem,
agora é saudade...
estou prestes a partir...
e gostaria de que você soubesse todo o carinho que tive por ti,
dos momentos que guardei até o final
da liberdade
que agora é eminente
dos dias que conversamos,
do desejo escondido,
do amor nunca antes revelado,
mais que sempre esteve presente,
agora é tarde,
lembrará de mim
quando tiver lendo este escrito...
que é o ultimo.
o outro lado da vida....
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